quarta-feira, abril 21, 2010

E hoje eu sei que enganei a mim mesmo. Destrocei o que restava de minha sanidade. Pisei no pouco de sensatez que havia em minha mente. Devorei ensandecido aquilo que chamei de amor e expulsei sem rodeios o que antes era medo.
Hoje toques me enojam e nem tudo o que é voltado só a mim me satisfaz. me embrulha o estômago ao mesmo tempo que me faz sentir culpado esse sentimento que carrega e que eu não retribuo.
Ainda que achei que quisesse novamente morrer de amores, sei que não posso, sei que não consigo. Sei que o que resta de mim é desejo e que esse não mais será amor.
Iludo a mim mesmo e a outros quando me deixo envolver enquanto dentro de mim sei que não durará mais que uma semana. É triste, mas você não me satisfaz. Nem você, nem ele, nem aquele outro. Talvez eu seja mais que isso, talvez eu espere demais ou simplesmente não queira nada.
Ao mesmo tempo que me sinto livre, estou preso por correntes de desprezo e insuficiência, de orgulho, de momentos.
Em algum momento me perdi, mas somente agora sei que nada importa enquanto eu assim não quiser.
Não serão os beijos que me roubam, os toques que me oferecem, os prazeres a que me tentam que me conquistarão, nem mesmo os amores declarados ou os presentes, ou ainda aquele interesse indireto, nada disso basta. Basta apenas a mim mesmo e o resto é simplesmente não suficiente.

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