quarta-feira, maio 21, 2008


Pois bem, primeiramente gostaria de me desculpar por, mais uma vez, abandonar o blog, pois sem que tem pessoas que lêem (apesar de eu nem divulgar), mesmo que não comentem.

Enfim, final de semestre na facul, por isso essa correria! Tenho alguns trabalhos ainda por terminar, um deles bem complexo, um artigo científico sobre o crescimento econômico chinês. Hoje entreguei o projeto pro banner do artigo para a exposição na Sétima Semana Diplomática na minha facul, semana que vem. Depois de ficar até 1:30 da manhã refazendo o trabalho que o editor de imagem fez questão de destruir ao travar e dormir pouco mais de 3 horas e meia, o banner ficou muito bonito!

As provas também estão chegando, tenho muita coisa pra estudar e estou quase que enlouquecendo.

Pois bem, depois de uma turbulência em minha vida, parece que tudo está se ajeitando. E ultimamente eu tenho lembrado bastante do meu avô. Ele faz uma imensa falta, mas parte do que sou hoje e de que toda minha família é, é graças a ele. Ele foi e sempre será um grande exemplo pra nós e parece que ultimamente sua lembrança tem se tornado constante em nossas vidas, já passado quase seis anos de sua morte.

Acho que hoje ele se orgulharia de mim e isso me faz sentir feliz. Eu cresci em vários aspectos e estou lutando pelo meu melhor, pelo meu futuro, sinto estar no caminha certo e que ele aprovaria isso. Ainda há muito a ser feito, mas nada que, continuando com os esforços, eu não consiga!

Sei que mais uma vez eu desviei o foco inicial da retomada do blog, mas eu realmente precisava deixar marcado esse fato. Deixar claro (talvez mais até pra mim mesmo) de quão importante meu avô ainda é e o quanto seus conselhos e seu jeito ficaram marcados pra sempre em mim.

Quem dera um dia eu me torne metade do pai que ele foi, um terço do avô que ele foi, um quinto do sábio que ele foi...

Mas focando um pouco mais nos meus feitos, estou satisfeito com meu empenho na faculdade e as oportunidades que tem surgido.

Outro dia estava conversando com uma colega de sala sobre o quão desinteressadas algumas pessoas são. Pra quem não sabe, eu faço faculdade de Relações Internacionais. Ao contrário de que algumas pessoas pensam, não tem muito a ver com Comex, na verdade é bem mais complexo, além de ser um curso muito puxado e o que nos revolta é que algumas pessoas, dentro do próprio curso, não tem consciência de que há a necessidade de buscar algo além das aulas. Não é como se fosse uma extensão do Ensino Médio, é algo muito maior, o que seria em qualquer outro curso. Como diz o professor de Introdução ao Estudo das Relações Internacionais, nós, futuros internacionalistas, precisamos buscar a idéia de polímata, ou seja, aquele que domina diversas ciências. Obviamente isso não é fácil, tem que se ter gosto pelo estudo, pela pesquisa, por atualidades. Muitas vezes não haverá tempo para isso, como sabemos, cada vez mais nossas vidas são cheias de trabalhos, problemas a se resolver, porém há de se criar tempo. A propósito, descobri algo bem útil nesse sentido. Como tenho tv por assinatura, descobri há uns dias que a que temos a opção "interativade" em alguns canais, inclusive nos de notícias. Em especial nestes, o interessante dessa opção é que, ao acionarmos a interatividade, podemos ver o noticiário numa janela menor enquanto nos é disponibilizado uma barra de opções de notícias do dia, todas na íntegra. Digam, a tecnologia não é maravilhosa? Não tem nem desculpa que não tem tempo de ler o jornal ou ver televisão, você pode fazer os dois ao mesmo tempo.

Sabe, são essas coisas que me revoltam (e talvez revoltem minha colega também), numa era onde a informação é tão acessível e de formas tão simples, amplas e dinâmicas, como alguém pode permanecer desinformado. O gratificante é que eu faço minha parte, arranjo meus tempos, seja para o que for, inclusive pra lazeres, esses ainda tão necessários quanto o estudo. Tudo que precisamos, a meu ver, é nos adptarmos a esse dinamismo e o usarmos a nosso favor.

Nunca se é tarde pra fazer o certo, pra correr atrás do que se deseja, de retomar o "tempo perdido", que no fim nem é tão perdido assim. Enfim, espero que tenha feito entenderem o que quis expressar, embora tenha ido mais longe do que imaginei.


Queria por fim, agradecer ao meu avô por ter me ensinado tantas coisas e por ter me ensinado a viver, a lutar, a ver o mundo com outros olhos e a ser forte, a característica mais marcante dele. E que eu nunca, em momento em algum, me esqueça de tudo que passei e de tudo que ele fez por mim, pois eu nada seria sem isso. Tenho certeza que todos temos uma imagem paterna como essa, mesmo que não seja um parente de sangue, mas alguém que nos inspire e nos molde de forma sutil, e que nunca deixemos de lado tudo que nos foi ensinado e que tenhamos orgulho dessas pessoas terem feito parte de nossas vidas.

Abraços a todos!