domingo, abril 25, 2010

E assim acabou. Expulsei da minha vida. Rasguei dos meus dias. Destrocei do meu futuro.
Ficou a dor e o salgado das lágrimas que não param de cair.
Ficou o tremor do corpo que não sabe entender que não mais sentirá aquele abraço.
Ficou apenas a lembrança do que poderia ter sido.

sábado, abril 24, 2010

Aos amigos

Engraçado como há pessoas que se tornam simplesmente necessárias em nossas vidas. Hoje eu tenho pelo menos 5 que eu não largaria por nada.
Como uma delas disse "viu como às vezes você não precisa estar com ficando com a pessoa e só a presença e o momento com ela são perfeitos?". E isso é verdade, isso é amizade. Me sinto completo quando estou com qualquer um deles. Não consegui ainda ter todos de uma vez e nem sei se conseguirei.
Estou nostálgico hoje. Saudades de quem não falo há tempos, mas que não sai da minha cabeça (falando nisso, vou mandar mensagem antes que algo me impeça).
Confesso que eu tenho facilidade de interagir com as pessoas, mas uma dificuldade absurda em confiar nelas. Eventualmente acontece e é perfeito quando acontece. Amigos são algo que não se pode viver sem. Nem eu, que sempre fui independente, me atrevo a viver sem os meus. Eles são meu tudo, meus risos, minhas lágrimas, minha felicidade, meus comentários sarcásticos, são simplesmente parte de mim, do que sou.
Hoje, ao contrário de antes, eu passo mais tempo com meus amigos do que comigo mesmo e isso é bom.
Amigos te entendem a partir de um olhar, de um sorriso de lado (e desses eu sou cheio), amigo não precisa ouvir que você precisa dele, ele sabe, mas às vezes é bom falar, só pra ter certeza.
Amigo diz que te ama e te trata com carinho e não espera retribuição, ela vem naturalmente.
Nada mais gostoso que cozinhar pros amigos, se jogar num sofá e conversar sobre nada, rir de tudo e se divertir com pouco. Se isso não é felicidade, está bem perto.
Acho que eu só precisava dizer o quanto essas pessoas são importantes, ainda que eu deixe bem claro constantemente, mas acho que sempre pode me escapar a oportunidade dizer o quanto a presença delas em minha vida é no mínimo essencial.

quarta-feira, abril 21, 2010

E hoje eu sei que enganei a mim mesmo. Destrocei o que restava de minha sanidade. Pisei no pouco de sensatez que havia em minha mente. Devorei ensandecido aquilo que chamei de amor e expulsei sem rodeios o que antes era medo.
Hoje toques me enojam e nem tudo o que é voltado só a mim me satisfaz. me embrulha o estômago ao mesmo tempo que me faz sentir culpado esse sentimento que carrega e que eu não retribuo.
Ainda que achei que quisesse novamente morrer de amores, sei que não posso, sei que não consigo. Sei que o que resta de mim é desejo e que esse não mais será amor.
Iludo a mim mesmo e a outros quando me deixo envolver enquanto dentro de mim sei que não durará mais que uma semana. É triste, mas você não me satisfaz. Nem você, nem ele, nem aquele outro. Talvez eu seja mais que isso, talvez eu espere demais ou simplesmente não queira nada.
Ao mesmo tempo que me sinto livre, estou preso por correntes de desprezo e insuficiência, de orgulho, de momentos.
Em algum momento me perdi, mas somente agora sei que nada importa enquanto eu assim não quiser.
Não serão os beijos que me roubam, os toques que me oferecem, os prazeres a que me tentam que me conquistarão, nem mesmo os amores declarados ou os presentes, ou ainda aquele interesse indireto, nada disso basta. Basta apenas a mim mesmo e o resto é simplesmente não suficiente.